No Brasil, Maria, Ana e Júlia tem sido os três nomes femininos mais registrados na última década. A informação vem do site babycenterbrasil.com, que é uma franquia internacional que faz consultas no mundo todo. No Brasil foram entrevistadas famílias em sua maioria que vivem no sudeste e estão entre as classes C, B e A. A pesquisa mostra também que em 2009, Júlia ou (Giulia), Sofia ou (Sophia) e Maria Eduarda, foram os nomes femininos mais comuns. Maria e Ana seguem imbatíveis por também serem utilizados para nomes compostos. O interessante é que 42% dos entrevistados dizem escolher os nomes pelo significado e 38% por serem nomes simples, ideia da qual comungo porque só quem tem duas filhas cujos nomes começam com a letra Y é que sabem qual é o prazer quando chega aquele dever super criativo dizendo: recorte e cole palavras de revistas ou jornais que comecem com a letra do seu nome. Estoques de Yakult foram necessários até que desaparecessem os deveres criativos. A pesquisa também aponta que 53% dos nomes foram decididos por mãe e pai, 28% só pela mãe, 15% só pelo pai, 3% pelo irmão e 1% pela avó, que já devia estar morrendo e a família decidiu fazer um agrado. Pode ser usada como exemplo a dona Noêmia, que mesmo não estando morrendo escolheu o nome do neto, o lateral esquerdo do Flamengo, Junior Cesar. Dona Noêmia quis homenagear um dos ídolos do time carioca em 1982, ano que o neto nasceu, e lascou um Junior no começo do nome do menino, mal ou bem sabendo dona Noêmia que na verdade o primeiro nome do ídolo do mengão em 82 é Leovegildo. Dos males o menor heim, dona Noêmia.
As mulheres jornalistas devem muito à Eugênia Moreyra. Num tempo em que "moças de boa família "não frequentavam redações de jornais", Eugênia foi não só reconhecida e admirada por sua inteligência como para ela foi criado o termo "reportisa", já que era incomum uma mulher jornalista. Eugênia é considerada a primeira jornalista do pais. Ela trabalhou no jornal carioca Última Hora , por volta de 1910, quando veio de Minas, mais precisamente Juiz de Fora, onde nasceu. Ela e sua mãe, viúva rica filha de barões, vieram procurar emprego na cidade já que o patriarca da família havia morrido e pelas leis da época apenas os filhos homens podiam receber a herança. Após conseguir emprego no jornal também carioca "A Rua", desapareceu da vida pública durante meses e trancou-se em um convento. Apesar de muitos acharem a ideia inconcebível, acabaram por descobrir que Eugênia só foi para o convento para investigar a história da irmã de uma mulher que havia sido ...
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