Trata-se de uma história de agressão como tantas outras que abrigam dois personagens centrais: vilão e vítima. Neste caso a vítima é Ameneh Bahrami, uma iraniana de 24 anos, estudante de engenharia, que teve seu rosto completamente desfigurado após um ataque com ácido. O vilão, Majid Movahedi, de 27 anos, atacou Ameneh simplesmente porque ela não quis casar-se com ele. De acordo com a moça, assim que ela negou o pedido ele começou a ameaçá-la por telefone. Ela chegou a registrar queixa na policia, mas eles disseram não poder fazer nada. Um certo dia, quando ela saía do trabalho, Majid a seguiu e quando atirou o produto em seu rosto, Ameneh chegou a achar que era água quente. No Irã existe a LEI RETRIBUTIVA, que considera moralmente aceitável que uma pessoa pague pelo crime que cometeu com uma pena semelhante ao dano que ela causou. Neste caso Ameneh luta na justiça para que Majid seja cegado. Só que tem mais gente no meio da história. A Organização de Defesa dos Direitos Humanos pediu que a pena fosse anulada e a agredida aguarda que a sentença seja proferida depois de vários adiamentos. Mas parece que existe uma luz no fim do túnel, embora Ameneh não possa mais vê-la. Tentando agradar a vítima, não desagradando os comovidos defensores de despeitados iranianos, a justiça do país sugeriu à moça: "peça o enforcamento, isso é mais FÁCIL pra nós". rs Pelo menos não está tudo perdido!
foto: AFP
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