Vale a avaliação, não apenas por se tratar de uma mulher, mas pelas expectativas quanto a forma diferenciada de se administrar um país. A ótica feminina tem se demonstrado divergente, mesmo que alguns teimem em dizer que queremos cada vez mais igualarmo-nos aos homens. Acredito não tratar-se disso, mas sim do, enfim, direito de assumirmos que a maternidade, os homens, ou as "prendas domésticas", nao são capazes de nos satisfazer. E "nos" satisfazer também não representa uma totalidade. Existem sim mulheres que se satisfaçam em ser "apenas" mães e esposas. Ou que se sintam mais felizes ganhando um presente da Tramontina que da editora Rocco. Confesso que essas são as que mais invejo. Somos muito mais complexas do que qualquer filosofia tenha tentado explicar. Quando das eleições, uma amiga me disse que não votaria na Dilma por ela não ter nada de maternal, por ser dura. Somos tão complexas que não precisamos das afirmações masculinas quanto aos nossos comportamentos ou direitos. Nós mesmas somos capazes de nos amar, admirar, julgar, ferir e subestimar com a mesma ferocidade.
Vale a avaliação, não apenas por se tratar de uma mulher, mas pelas expectativas quanto a forma diferenciada de se administrar um país. A ótica feminina tem se demonstrado divergente, mesmo que alguns teimem em dizer que queremos cada vez mais igualarmo-nos aos homens. Acredito não tratar-se disso, mas sim do, enfim, direito de assumirmos que a maternidade, os homens, ou as "prendas domésticas", nao são capazes de nos satisfazer. E "nos" satisfazer também não representa uma totalidade. Existem sim mulheres que se satisfaçam em ser "apenas" mães e esposas. Ou que se sintam mais felizes ganhando um presente da Tramontina que da editora Rocco. Confesso que essas são as que mais invejo. Somos muito mais complexas do que qualquer filosofia tenha tentado explicar. Quando das eleições, uma amiga me disse que não votaria na Dilma por ela não ter nada de maternal, por ser dura. Somos tão complexas que não precisamos das afirmações masculinas quanto aos nossos comportamentos ou direitos. Nós mesmas somos capazes de nos amar, admirar, julgar, ferir e subestimar com a mesma ferocidade.
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