"A evolução do direito que cabe aos homossexuais teve início há muito tempo, já no código napoleônico, que descriminalizou a prática homossexual, até então considerada um delito". Esta é uma parte da fala da Ministra do STF, Ellen Grace, durante reunião esta tarde, quando o Supremo reconheceu, por unanimidade, a equiparação da união homossexual à heterossexual. Reconheço que não esparava que isso acontecesse, pelo menos tão cedo. Depois das demonstrações de inabilidade política de Gilmar Mendes e alguns outros Ministros, acreditei que esse SALTO ainda aguardaria mais algumas olimpíadas. Isso porque realmente foi uma corrida desgastante até alcançar o bom senso, a justiça e a verdadeira aplicabilidade do conceito "direitos iguais". Hoje é um dia histórico, para todos. É o dia da vitória da lei, do resguardo da intelectualidade, da Constituição. Eis que saimos do limbo, e se para alguns, não são TODOS que merecem o reino do "pai", podemos dizer de peito aberto que agora, são TODOS filhos deste solo, pátria amada BRASIL.
As mulheres jornalistas devem muito à Eugênia Moreyra. Num tempo em que "moças de boa família "não frequentavam redações de jornais", Eugênia foi não só reconhecida e admirada por sua inteligência como para ela foi criado o termo "reportisa", já que era incomum uma mulher jornalista. Eugênia é considerada a primeira jornalista do pais. Ela trabalhou no jornal carioca Última Hora , por volta de 1910, quando veio de Minas, mais precisamente Juiz de Fora, onde nasceu. Ela e sua mãe, viúva rica filha de barões, vieram procurar emprego na cidade já que o patriarca da família havia morrido e pelas leis da época apenas os filhos homens podiam receber a herança. Após conseguir emprego no jornal também carioca "A Rua", desapareceu da vida pública durante meses e trancou-se em um convento. Apesar de muitos acharem a ideia inconcebível, acabaram por descobrir que Eugênia só foi para o convento para investigar a história da irmã de uma mulher que havia sido ...
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