Anderson Silva que me perdoe, mas a batalha entre a princesa e o terrorista foi a mais baixa, suja e sangrenta desse ano. De um lado, pesando 40 quilos, eis que surge a princesinha. Uma flor de estufa, cuidadosamente escolhida para , sem espada, defender a coroa e evitar a decadência da monarquia inglesa. Do outro lado, pesando sabe-se-lá quanto, o terrorista malvadão, barbudo, cara de assassino, que explodiu as torres gêmeas e matou 3 mil pessoas. Se levarmos em consideração que o governo americano matou mais de 3 milhões de pessoas tentando encontrar armas nucleares no Iraque e NÃO encontrou, Osama é café pequeno mas, vamos lá, de volta a luta do ano. Então, as duas histórias são as mais infantis que vi até hoje. A princesa que chega numa hora mais que oportuna para resgatar a imagem da monarquia que vê seu baluarte desqualificado pela sociedade inglesa, que clama por mudanças. Eis então que Kate e Willian surgem como os heróis encarnados de uma nação "pseudo-evoluída", já que se ajoelhou diante desse "cala boca" enfeitado de Cinderela. Quanto a Osama, não me espantaria se o Wikileaks publicasse daqui algum tempo que ele na verdade era um americano caracterizado, implantado no Oriente Médio para "no momento certo" , servir de alavanca e salvar algum presidente que queria ser rei. É engraçado ver a comemoração da população dos dois países em questão. Todos rindo nas ruas, cantado e ressaltando suas pátrias em função de duas histórias descabidas e cheias de "erros de edição". Fotos da morte que não aparecem, princesa que mora com oprincipe há 8 anos mas casa de branco na igreja que prega a virgindade e o sexo apenas para fins de reprodução. Já não sei mais o limite dos golpes mortais das estratégias de marketing. Mas uma coisa não podemos negar, o que move o mundo continua sendo o mesmo golpe, há milhões de anos: um soco direto de direita na ignorância de uns, dado pelo braço forte da esperteza de outros.
As mulheres jornalistas devem muito à Eugênia Moreyra. Num tempo em que "moças de boa família "não frequentavam redações de jornais", Eugênia foi não só reconhecida e admirada por sua inteligência como para ela foi criado o termo "reportisa", já que era incomum uma mulher jornalista. Eugênia é considerada a primeira jornalista do pais. Ela trabalhou no jornal carioca Última Hora , por volta de 1910, quando veio de Minas, mais precisamente Juiz de Fora, onde nasceu. Ela e sua mãe, viúva rica filha de barões, vieram procurar emprego na cidade já que o patriarca da família havia morrido e pelas leis da época apenas os filhos homens podiam receber a herança. Após conseguir emprego no jornal também carioca "A Rua", desapareceu da vida pública durante meses e trancou-se em um convento. Apesar de muitos acharem a ideia inconcebível, acabaram por descobrir que Eugênia só foi para o convento para investigar a história da irmã de uma mulher que havia sido ...
Comentários
Postar um comentário