Esta semana muito se comentou sobre o comercial da Gisele Bundchen que teria sido censurado pelo governo. Diz-se que o pedido saiu da Secretaria de Políticas para Mulheres, alegando considerar a propagando ofensiva ao sexo feminino. O assunto rendeu até tuwitadas de ministros, ex candidatos à presidência, ou seja, a hipocrisia e oportunismo rolaram soltas. Sinceramente, considerei o comercial mais ofensivo aos homens que às mulheres. Mas a Secretaria, chefiada por Iriny Lopes, tem se tornado eficaz na polêmica nos últimos dias. Além do caso do comercial da Gisele, ainda corre a informação que Iriny também tenha sugerido que a personagem Celeste, da novela global Fina Estampa, procure o serviço de atendimento a mulher, no 180, quando for agredida pelo marido e que ele seja responsabilizado. Também corre por aí que o quadro "Metrô Zorra Brasil" deve sair do ar, pelo fato do Sindicato dos Metroviários de São Paulo consider ofensivas as cenas de investidas e assédio a uma usuária do vagão. Nessa onda de interferências fico ainda em dúvida do que vale ou não a pena nas ações e precisarei de mais algum tempo de reflexão. Mas de imediato, o que me choca é que já não é mais apenas a interferência da ficção na política, mas agora a interferência da política na ficção. Miriam Rios (deputada ineficiente, ex-modelo, ex-atriz, ex-esposa de Roberto Carlos) poderá se transformar numa consultora daqui uns dias, já que as novelas estão tomando um status de solucionadoras dos problemas sociais; muito mais que o executivo e legislativo juntos. O que será o fim disso? Será que em breve veremos a Marcha para Aguinaldo Silva ou Manoel Carlos?
As mulheres jornalistas devem muito à Eugênia Moreyra. Num tempo em que "moças de boa família "não frequentavam redações de jornais", Eugênia foi não só reconhecida e admirada por sua inteligência como para ela foi criado o termo "reportisa", já que era incomum uma mulher jornalista. Eugênia é considerada a primeira jornalista do pais. Ela trabalhou no jornal carioca Última Hora , por volta de 1910, quando veio de Minas, mais precisamente Juiz de Fora, onde nasceu. Ela e sua mãe, viúva rica filha de barões, vieram procurar emprego na cidade já que o patriarca da família havia morrido e pelas leis da época apenas os filhos homens podiam receber a herança. Após conseguir emprego no jornal também carioca "A Rua", desapareceu da vida pública durante meses e trancou-se em um convento. Apesar de muitos acharem a ideia inconcebível, acabaram por descobrir que Eugênia só foi para o convento para investigar a história da irmã de uma mulher que havia sido ...
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