Uma das finalidades de criar este blog foi exaltar as mulheres que fizeram e fazem diferença no curso da história. A história da humanidade é recheada delas e algumas já foram citadas e outras mais ainda serão, aqui neste espaço. Mas de todas elas, as que foram e as que ainda serão citadas, a mais improvável de todas é minha mãe. Hoje ela completa 59 anos e agorinha mesmo estava em sua casa olhando para todos ali a sua volta, felizes, amados, seguros. Aí eu pensava: não existe lugar melhor no mundo todo que a casa da minha mãe. E não é o espaço físico mas sim a presença dela. Minha mãe é daquelas mulheres capazes de mudar o ambiente, a luminosidade, o rumo da prosa, o curso das ideias. Minha mãe é capaz de mudar tantas coisas que mudou até o rumo da minha vida e da vida dos meus irmãos, contrariando todas as probabilidades nefastas que rondavam nosso futuro. Poucas mulheres são capazes disso. Algumas preferem lamentar ou esperar que um príncipe encantado venha socorrê-la no momento de dificuldade. E quem tem que trabalhar para sustentar sozinha 4 filhos sabe bem o significado da palavra dificuldade. Minha mãe não é do tipo que espera príncipes encantados. Minha mãe não é do tipo que lamenta. Minha mãe é a mais brava guerreira, obstinada, sensata, indiscutível e capaz do gesto mais improvável de todos: ser feliz, mesmo que tudo conspire para o contrário. À mais amada, bonita, gentil, forte e improvável mulher do mundo, feliz aniversário! Te amo, mãe!!
As mulheres jornalistas devem muito à Eugênia Moreyra. Num tempo em que "moças de boa família "não frequentavam redações de jornais", Eugênia foi não só reconhecida e admirada por sua inteligência como para ela foi criado o termo "reportisa", já que era incomum uma mulher jornalista. Eugênia é considerada a primeira jornalista do pais. Ela trabalhou no jornal carioca Última Hora , por volta de 1910, quando veio de Minas, mais precisamente Juiz de Fora, onde nasceu. Ela e sua mãe, viúva rica filha de barões, vieram procurar emprego na cidade já que o patriarca da família havia morrido e pelas leis da época apenas os filhos homens podiam receber a herança. Após conseguir emprego no jornal também carioca "A Rua", desapareceu da vida pública durante meses e trancou-se em um convento. Apesar de muitos acharem a ideia inconcebível, acabaram por descobrir que Eugênia só foi para o convento para investigar a história da irmã de uma mulher que havia sido ...
Muito show! Lindo demais! Parabéns mãe da LU...rssss
ResponderExcluirJoão Vicente