Livvy James, 10, ao lado da mãe, Saffron |
Depois de 10 anos indo a escola como Sam, após as férias o "menino" britânico surpreendeu os amigos chegando na sala de saias. Sam nasceu, geneticamente, homem mas foi diagnosticado com o chamado "transtorno de identidade de gênero", que é quando um menino ou menina sente que não pertence a seu sexo biológico. O caso foi revelado por um jornal da cidade de Worcester, no Reino Unido e Sam, que agora é Livvy James, temia mais os tempos de repressão de sua verdadeira identidade que os comentários dos amigos na volta as aulas. Ela disse que ficou feliz em poder ser quem realmente é e parar de fingir. Agora infeliz fiquei eu quando li na matéria, publicada no UOL Notícias, que conta que os pais de alguns amigos de Livvy ficaram insatisfeitos por a escola ter exibido vídeos para os alunos que falavam sobre o transtorno. Um pai reclamou que o filho chegou em casa perguntando o que eram genitálias. Vale citar aqui que em pesquisa recente realizada pela UNIEF, as crianças inglesas foram consideradas as mais infelizes do mundo. Elas usam como argumento para a infelicidade o fato dos pais estarem sempre ausentes por causa do trabalho e compensarem isso com presentes. Eu sinceramente ainda não consigo entender, seja na Inglaterra ou no Brasil, porque assassinato, fome, preconceito, abandono, intolerância, entre outras palavras; sejam mais explicáveis e aceitáveis que pênis e vagina. Um retardo cultural que parece ainda dominar o mundo por longos anos.
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