As mulheres jornalistas devem muito à Eugênia Moreyra. Num tempo em que "moças de boa família "não frequentavam redações de jornais", Eugênia foi não só reconhecida e admirada por sua inteligência como para ela foi criado o termo "reportisa", já que era incomum uma mulher jornalista. Eugênia é considerada a primeira jornalista do pais. Ela trabalhou no jornal carioca Última Hora , por volta de 1910, quando veio de Minas, mais precisamente Juiz de Fora, onde nasceu. Ela e sua mãe, viúva rica filha de barões, vieram procurar emprego na cidade já que o patriarca da família havia morrido e pelas leis da época apenas os filhos homens podiam receber a herança. Após conseguir emprego no jornal também carioca "A Rua", desapareceu da vida pública durante meses e trancou-se em um convento. Apesar de muitos acharem a ideia inconcebível, acabaram por descobrir que Eugênia só foi para o convento para investigar a história da irmã de uma mulher que havia sido ...
Este é um blog pensado para mulheres, mas desejado para o compartilhamento com todas as pessoas que se interessem por noticias do universo feminino que ultrapassem as fronteiras da maquiagem, moda ou testes de pontuação para saber se seu signo combina com o dele. Boa leitura!
Marcelo de Paiva "Thielão".
ResponderExcluirApesar de ter gente que admira os grandes generais dessa época, o país está livre desses dias de tortura e covardia.
As pessoas por não viverem a época, acreditam que havia ordem e progresso pra nação, em detrimento de coisas que hoje batem a sua porta, como a corrupção, a miséria e a fome. A diferença, é que o corrupto de hoje tem crachá, cpf e cep, seu nome é divulgado, suas falcatruas expostas em folhas de todos jornais, na época não, o enorme tapete verde-amarelo recebia todo tipo de sujeira pra ser escondida.
A ditadura não foi jamais um tempo de prosperidade, pois não há prosperidade maior que a liberdade de pensamento. Quem lamenta o fim dessa época, apesar de merecer meu reconhecimento pela coragem, são as pessoas que não tem prazer em ter as rédeas de suas vidas guiadas por elas, e necessitam que outros façam isso. A covardia está também no ser humano, que ao se fingir de fraco para não agir em defesa própria e de sua nação, reforça o ditador.
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